Como é bom ouvir e ser
ouvida!
Ah! Como o tempo passa e
as coisas mudam!
Quando éramos pequenos e
dependentes dos pais,
tudo perguntávamos e eles
nos respondiam
com amor e paciência.
Tá! Tá! Às vezes,
dependendo do momento, nem
com tanta paciência assim,
mas sempre com amor.
Impossível, pais não
amarem seus filhos!
É simplesmente,
inevitável!
Mas, por outro lado,
quando crescemos, nós os filhos,
já não temos tanta
paciência assim...
Então, é preciso explicar
devagar, repetir e refazer a frase.
Todos ganham a nossa
atenção, menos os pais...
Por que será?
Ao mesmo tempo em que sou
mãe, sou filha...
e convivo com esse dilema bem de perto.
Quando sou mãe desejo a
atenção das minhas filhas,
quero ser ouvida e
notada...
desejo manter diálogo,
conhecer o pensamento delas,
talvez, por vaidade ou
pelo senso de responsabilidade,
vislumbrar alguns dos ensinamentos que
passei...
fico feliz, por elas
conversarem comigo, me sinto amada e feliz!
Eu preciso fazer parte da
vida delas.
Mas, nem sempre é assim!
Eu me vejo, reproduzindo
algumas vezes, esta impaciência
com a minha mãe. Fico
chateada de verdade.
Acho um absurdo e me
vigio, porque percebi que pais
envelhecem e ficam mais
lentos para compreender
certas gírias, jargões,
abreviações...eu sei, também passo por isso!
É preciso ser mais
paciente e atencioso com quem nos ama!
É necessário vigiar o tom
de voz e a forma de falar!
É importante demonstrar
amor e oferecer carinho.
Faz bem!
E nós pais agradecemos...
os filhos tem muito o que aprender!
CP
Até!!